domingo, novembro 17, 2013

Delicia de abacaxi vegana

Sabe uma receita que lembra a infância? Pois é, essa pra mim é uma dessas. Minha mãe sempre fazia e a gente ficava contando os minutos no congelador pra poder saborear.

O negócio é, faz tempo que eu penso em fazer uma versão vegana, mas só hoje tive coragem de tentar. Posso dizer que deu super certo e lembrou bastante a aparência e o gosto da que minha mãe fazia.

O legal é que eu consegui fazer um doce muito parecido ao original, usando menos ingredientes e nada de origem animal.

Quer a receita? Lá vai...




Delícia de Abacaxi

Ingredientes:
Camada 1
1 abacaxi médio
4 colheres de sopa de açúcar

Camada 2
1 lata de leite condesado de soja
2 colheres de sopa de creme vegetal

Camada 3
1 caixinha de creme de soja
3 colheres de sopa de açúcar
gotinhas de limão


Modo de preparo:

Em uma panela coloque o abacaxi picadinho e o açúcar. Deixe cozinhando até os pedaços começarem a querer desmanchar. Mexa de vez em quando, vai juntar muita água, se achar que está demais, deixe a panela destampada para a água evaporar.

Em outra panela coloque o leite condensado e o creme vegetal e mexa até chegar ao ponto de brigadeiro mole. Demora uns vinte minutos.

Coloque o creme de soja e o açúcar na batedeira e bata por uns três minutos. Adicione as gotinhas de limão e bata mais uns dois minutos.

Pronto! Agora é só colocar numa travessa de vidro, uma camada com o abacaxi, uma com o leite condensado e outra com o creme de soja.

Deixe no congelador por uma ou duas horas antes de servir.

quarta-feira, novembro 13, 2013

Yamasterol: o creme da vovó que tá fazendo a cabeça das cacheadas modernas!

Se você nunca ouviu falar dele, certamente tem o cabelo ou é muito novinha. Sim, por que o Yamasterol é um creme multifuncional bem antigo. Ele serve para hidratar o cabelo, usar como condicionador e até como creme de pentear. Três produtos em um e ainda é vegano. Não é uma maravilha?

Vamos conhecer um pouquinho sobre ele então?

Até hoje eu só usei o amarelo - que é o creme multifuncional Yamasterol® Babosa e D-Pantenol. Já li em muitos sites de cosméticos que a Yamasterol não realiza testes em animais, e está na lista da PEA (Projeto Esperança Animal). Também não possui ingredientes de origem animal e você encontra aqui em Maceió facinho na Casa Vieira ou Casa Léa por um preço que varia entre R$ 3,50 e R$5,00.

Ele é rico em Pantenol ou vitamina B5, responsável por fazer maravilhas na nossa pele, unhas e cabelos. Mais especificamente nos cabelos, ela hidrata, diminui as pontas duplas e o frizz e dá brilho. Tudo o que as cacheadas querem, é ou não é? 

Você pode usar ele sozinho ou misturado a algum creme ou máscara. É muito bom no cronograma capilar na fase de hidratação.

Já usei ele sozinho como condicionador, fazendo co-wash (lavagem do cabelo só com condicionador) e junto com as máscaras de hidratação - inclusive uma vez misturei ele com o condicionador da DEVA e o resultado foi pura maciez. Eu não fico sem o meu e acho que se você é cacheada deveria experimentar.

obs. Faço as resenhas de produtos e lojas apenas como uma dica para quem (como eu) fica "caçando" produtos veganos na cidade. Não ganho pela propaganda. =)


segunda-feira, novembro 04, 2013

Café São Braz


Aberta desde fevereiro desse ano, a cafeteria São Braz - na Ponta Verde e no Maceió Shopping - é uma das poucas cafeterias em Maceió que oferecem opções veganas no cardápio. Não que isso seja declarado, nem que as opções sejam muitas ou variadas, mas pra quem curte um cafezinho expresso com tapioca ou cuscuz, é sempre uma boa pedida. As opções de bebidas, além do café expresso comum, incluem um café romano com raspas de limão, chás e sucos. Para acompanhar, tapioca tradicional com ou sem coco e cuscuz com leite de coco, que pode ser doce ou salgado e é simplesmente uma delícia. 
foto do blog http://www.acozinhadacacau.com.br/
foto do blog http://www.acozinhadacacau.com.br/
O ponto negativo de lá é que nas duas vezes em que perguntei aos garçons, eles me afirmaram que não fazem modificações nos pratos. O que limita muito um vegano que queira comer uma tapioca com banana, por exemplo. Eles simplesmente não fazem. O preço também não é dos mais baratos, mas é uma boa pedida pra aquele dia em que você está na rua e não sabe o que comer. Pra quem quer tentar fazer em casa, segue uma receita supimpa!


CUSCUZ DE MILHO COM LEITE DE COCO
Ingredientes
1 coco seco ralado 1 xícara de cuscuz (flocão) 1/2 xícara de água 1 pitada de sal
Modo de preparo
Rale o coco, coloque no liquidificador com um pouco de água morna, bata para extrair o leite e reserve. Numa vasilha coloque o cuscuz, tempere com o sal, acrescente a água, e misture com a mão até que o cuscuz esteja bem molhado. Deixe descansando e enquanto isso coloque água para ferver na cuscuzeira. Assim que começar a ferver, dê mais uma misturada na massa que estava descansando e coloque-a na cuscuzeira sem amassar. Deixe tampado no fogo por 7 minutos. Desligue, coloque num prato onde vai servir, e regue com o leite de coco.



Testes em animais

Desde que comecei a fazer esse blog, imaginava que fosse um espaço onde eu além de colocar minhas receitas e dar sugestões de lugares bacanas (ou não) para um vegetariano comer aqui na cidade, eu pudesse dar minha opinião sobre algumas coisas que são notícia no momento.

Claro que a vida vai nos desviando de alguns objetivos, mas eu hoje estou me propondo a escrever semanalmente e pelo menos uma vez por mês colocar minha opinião e abrir espaço para debate. Para fins de registro, deixo aqui minhas considerações publicadas em uma rede social, sobre os testes em animais.

"Claro que a polêmica com os beagles não vai resolver nem acabar com os testes em animais, mas talvez tenha feito muita gente pensar mais sobre o assunto. Concordo que a humanidade avançou muito por conta da vivissecção. Mas a que preço? Será que não estamos passando por cima da ética e nos sentindo melhores e superiores e por isso matar, torturar e escravizar animais é aceitável porque não é nossa espécie? Até quando vamos aceitar que uma reação de um rato a determinado fármaco será a mesma no homem? E com toda a tecnologia, até quando vamos dizer que esses testes arcaicos são mais eficazes que as simulações em computador? Pode até ser que há alguns anos não houvessem alternativas, mas se hoje tem, porque insistimos nisso? Será que é porque é mais barato? E se for, vale mesmo a pena? Talvez sem a vivissecção demoraríamos um pouco mais a avançar (talvez), mas com certeza teríamos feito menos mal ao mundo".

Em 20-10-2013.